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House of the Dreaming • View topic - A tradição do Antigo Egito ajuda a entender o Vampirismo?

A tradição do Antigo Egito ajuda a entender o Vampirismo?

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A tradição do Antigo Egito ajuda a entender o Vampirismo?

Postby VITRIOL (Otto) » Thu Apr 23, 2009 12:41 pm

Para tentar elaborar um pensamento coerente sobre o assunto, me permitam analisar a classificação egípcia dos corpos espirituais do ser humano, pois além da antiguidade extrema, que em si mesmo me parece deliciosa... nos remete ao pensamento de nossos ancestrais egípcios, pensamento que era semelhante ao nosso mas... não idêntico... este sistema ainda guarda íntima relação com o desdobramento etérico/ astral e pode nos ajudar a aprofundar a temática do vampirismo em seus diversos níveis, como procuraremos demonstrar. Utilizaremos aqui somente fontes que consideramos confiáveis e que são indicadas na bibliografia ao final, isto é, derivada de gramáticas escritas por egiptólogos conceituados em obras editadas e autorizadas por universidades que atestam a credibilidade dos mesmos dentro da comunidade acadêmica.

Comecemos então a descrever o ser humano de sua face mais densa à mais espiritual, através daquele “vestíbulo” que transcende a sanidade mas que não chega a ser loucura...na via do “crepúsculo” entre os mundos, entre a condição de “vida” e de “morte” que os antigos egípcios conheciam tão bem, e juntemo-nos a eles em uma descrição de um ser humano só concebível através daqueles sonhos que guardam a capacidade de andar sobre a terra...

Comecemos então com o corpo físico e material, chamado de “Djet” até chegarmos ao corpo imortal de todo ser humano, o “Akh”, passando por diversas categorias intermediárias, como segue:

1) Djet: Era o nome dado ao corpo físico de uma pessoa viva, e simbolizado por hieróglifos constituídos de uma “cobra”(materialidade), uma porção de “pão” (alimento) e um “banco” (assento), por vezes a cobra era substituída pela representação do “ventre” de um animal, o ventre e a cobra indicando sua ligação com o mundo material, o solo. No caso de se usar o “ventre” nosso corpo “vivo” passava a se chamar “Khet”. O pão simboliza sua necessidade de alimentação e o assento a necessidade de sustentáculo material. O termo “Djet” designado “corpo material” e “eu” é homônimo ao termo “Djet” que significava “eternidade”...ou “imortal”.

2) Khat: Uma vez falecido “Djet” (percebam o paradoxo desta frase, pois a palavra “Djet”, significando eternidade, não morre...) este se transformava idealmente no cadáver mumificado, que então era chamado de “Khat”, simbolizado por um “peixe” (que navega pelas águas do além), e um “pão” (das oferendas sepulcrais) mais o símbolo hieroglífico das “pústulas” ou “doenças” que também era um símbolo de Anúbis, o Deus protetor das necrópoles e do embalsamento das múmias, e por fim ainda contém o desenho de uma múmia deitada, hieróglifo também representativo da morte.

3) Shut: Inerente à “Djet” e à “Khat” era a “sombra”... cujo hieróglifo era constituído de um guarda-sol feito de penas de avestruz, ao lado de um pedaço de pão e um banco. Após a morte era tida como independente do corpo, capaz de vagar nas proximidades, porém sua manutenção era dependente da manutenção da integridade física do cadáver (Khat), o que se obtinha pela mumificação. Figura misteriosa era associada à sexualidade e às aparições fantasmagóricas. O fato de ser associada ao guarda-sol e às “sombras” indica que delas dependia e a ela (às sombras) era associada, e o fato de estar associada ao “pão” indica que precisava ser alimentada...e o assento ou banco indica que precisava de um sustentáculo físico para se manter e não se desmanchar. O sustentáculo podia ser o próprio corpo mumificado ou uma estátua do falecido ou de um Deus(a) que a “sombra” passava a habitar e com isto evitar a sua desintegração da qual fatalmente seria vítima sem um sustentáculo material (o hieróglifo de uma múmia “de pé” era utilizado para designar “estátuas”...). Qualquer ocultista atual a associaria, penso eu, ao duplo etéreo e à sua forma materializada, qual seja, o ectoplasma (de cor branca/cinza/esbranquiçada), capaz de atravessar paredes, e que experiências e pesquisas empíricas têm demonstrado estar associado à atividade elétrica no ar (na forma de intensa eletricidade estática), e à diminuição da temperatura ambiente, além de ser passível de ser destruído por pontas metálicas (que absorvem fisicamente a eletricidade estática que a entidade gera ao se materializar na forma de ectoplasma, daí pontas de ferro, pontas de espadas, athames, punhais, etc, serem tradicionalmente usadas em magia operacional contra materializações em geral e, também, vampiros...), sendo ainda tais materializações muito sensíveis à luz, se desmaterializando quando a luz do ambiente aumenta muito (vampiros materializados se dissolvem em contato com a luz do Sol...), sendo fenômeno comum em sessões espíritas onde se mantém uma luz crepuscular...e que desde o século XIX registra ocorrências de aparições fantasmagóricas atestadas e averiguadas por diversas autoridades. Nesta categoria se encontram evidentemente os súcubos/íncubos e vampiros etéricos ou astrais materializados no plano etérico. O desdobramento etérico seria a capacidade de “soltar” nosso “Shut”, nossa sombra... Mais à frente voltaremos a isto.

O cadáver e a sombra tem nomes terminados em “t” (hieróglifo do “pão”), o que indica que eram também associados ao gênero “feminino” e à feminilidade, pois todo nome feminino em antigo egípcio é terminado em “t”.

4) Ib: O coração. Estava presente em “Djet”, “Kat” e “Shut” e os ligava aos corpos espirituais e imortais, sendo considerado a sede da mente e das emoções e também o contato com os Deuses. Assim os antigos associavam o pensamento e o raciocínio ao coração, e que se podia ser seduzido ou irritado por emoções através do coração, e os Deuses falavam a nós através do coração. Seu hieróglifo é um jarro sobre um assento, e parece, traduzido ao moderno ocultismo, um símbolo evidente daqueles elementos que nos conectam com o mundo, com o astral, com as emoções e pensamentos e com a intuição divina, quais sejam, os chacras em geral, e no caso em particular, com o chacra cardíaco em especial. O coração era a essência ou o “nó” da perfeição do indivíduo. Perder o coração era perder-se, sendo o coração associado a Osíris (Deus dos Mortos) e Rá (Deus Sol). O jarro indica que foi feito para conter coisas, líquidos, bebidas (alimentos líquidos), e o assento indica que necessita de um sustentáculo material. Isto se adapta bem às características dos chacras, local para onde os vampiros podem drenar, filtrar, purificar, potencializar, acumular, concentrar e magnetizar a energia prânica que absorvem.

5) Ka: O “duplo”. Mas aqui em sentido de energia, algo de difícil entendimento para a mentalidade ocidental atual, pois era ao mesmo tempo corpo e energia construtiva. Similar à palavra “Kau”, que é o plural de “Ka” e que significa “alimentação” ou do ato de se alimentar... O Ka é pois aquela essência existente em todo ser vivo, a força que construía e mantinha o corpo humano e o mantinha saudável, associada ao Deus Khnum, o modelador...o Deus dos escultores, dos oleiros, que modelam com barro... Quando se oferecia uma taça de bebida a um visitante se dizia “aqui está o seu Ka”... Seu hieróglifo é composto por um assento sobre o qual há dois braços entendidos no sentido de abraçar... Este hieróglifo gera o termo “Kat” que significa “trabalho” e também Heka que significa “magia”... (termo que os Gregos se apropriaram e personificaram na Deusa “Hecate”, senhora da Lua, dos fantasmas, das feiticeiras, etc). Era associado à vida longa, próspera e rica. Quando a pessoa morria, em um primeiro momento esta se unia a seu “Ka” e passava à condição que seu Ka já possuía. O moderno ocultismo facilmente o associaria à energia vital, o “prâna” dos Hindus, o “chi” dos chineses, mas os egípcios deixam mais claro que tal energia não é só “energia vital” a correr pelos corpos espirituais, é antes construtora e mantenedora da juventude e prosperidade deste corpo, e é algo que pode ser encontrado nos alimentos, seres vivos e nos Deuses. É mais que alimento, mais que um corpo funcional, pois participa da natureza dos dois. Se aceitarmos tal tradição ancestral, poderíamos falar que existe um corpo de prâna modelável...que anima corpo, emoções e pensamentos, e os modela na medida em que os alimenta nesta ou naquela direção ou tendência emocional/mental, e que somos o que drenamos, isto é, há a tendência de assumirmos características, memórias, emoções, tendências, alegrias e tristezas de quem vampirizamos... O Ka, à semelhança de Shut a quem aliás está associado, também se serve de uma estátua, que passa a habitar, para não se dissipar.

6) Ba: a alma propriamente, ou aquele veículo que permite à consciência transitar entre os mundos. Seu hieróglifo é representado por um pássaro conhecido por Jaburu (Ephippiorhynchus senegalensis), ou por este pássaro mas com cabeça humana. É a alma capaz de “voar”, sendo mesmo representado voando sobre a múmia, ou parado à porta da tumba. Indica a extrema mobilidade de percorrer enormes distâncias daquele que “sai para a luz” (título original do livro conhecido por “Livro dos Mortos Egípcio”), habilidade que nem o “Shut” (a sombra) nem o “Ka” (energia vital modeladora da personalidade) possuem. No ocultismo moderno será fácil e rapidamente identificável com o corpo astral. A cabeça humana em corpo de pássaro deste hieróglifo, muito comum após a XVIII dinastia, indica que a pessoa habita um corpo de mutação, habita...sem ser. Isto fica muito claro quando se lê no “Reu Nu Pert em Hru”, ou os “Capítulos do Sair para a Luz”, mais conhecido por Livro dos Mortos” como já dissemos, que o “morto” assume a forma e a personalidade dos Deuses, não tendo nem forma nem personalidade clara ou determinada, mas um corpo de mutação, um corpo de sonho consciente, um veículo que usa para assumir qualquer forma. A Ordem Hermética da Aurora Dourada (Hermetic Order of Golden Dawn) em seu ritual de desdobramento, em que cria(!) um “Corpo de Luz”, para que a pessoa possa transferir a ele seu “centro de consciência” e desdobrar conscientemente ao plano etérico e astral, é um uso moderno desta sabedoria. “Ba” pode ser a alma da pessoa desdobrada ou falecida, ou uma entidade criada pelo mago. De fato o hieróglifo Ba quando usado repetidamente três vezes juntas, indica o plural de Ba ou “Bau” que significa “espíritos”, “poder”, mas também “cólera”, violência e ação de agredir a distância... isto é, por magia. De fato este hieróglifo compõe o termo “Bak” que significa “servidor ou empregado”... e “Cheba” que significa “destruir”... Os “Bau” e o “Ba” eram corpos de luz, que podiam assumir diversas formas (Kheperu), logo eram à imagem e semelhança de seu criador... podendo viajar aos céus, ao mundo dos mortos ou ao túmulo, etc, como veículos da consciência de seu proprietário ou à distância dele... atuando assim quer presente ou não, à distância...e que podia transferir total ou parcialmente sua consciência a eles. Se total, seria um desdobramento completo. O Ba e os Bau podiam também habitar estátuas, quando então conferiam consciência à mesma... Estátuas carregadas por magia com os Bau eram depositadas, por exemplo, no deserto em regiões de conflito para que repelissem os inimigos, ou consultadas através de oráculos.

7) Ren: o “nome”. Para os egípcios o nome de uma pessoa ou um Deus era um “corpo” em si ou associado intimamente a ele. O Deus Sol Ra diz a Isis “Que meu nome saia de mim e entre em ti”... assim o nome é um poder, uma potência viva, um Ser. A partir deste momento Isis obtém o nome secreto do Deus Sol e se torna uma maga poderosa. Interessante lembrar que o termo para “fala” ou “dizer” é “Djed” e o para corpo físico vivo, como já vimos, é “Djet”... sendo portanto parônimos na grafia, pronuncia e guardando uma relação oculta no significado. Sabe-se que os “Bau” eram criados pronunciando o nome do que se queria criar, e realmente a palavra “nome” em egípcio arcaico é “Ren”, que se escreve usando o hieróglifo da boca (uma boca estilizada) juntamente com o hieróglifo da água (ondas quebradas e pontiagudas formando uma ondulação), isto é, o nome é o verbo que sai pela boca... “Rem” com “m” no final significa peixe...logo o associa por este parônimo à boca, às ondas das águas e “simbolicamente” os “peixes” são semelhantes aos “nomes” que saem pela boca... como nomes personificados nos planos espirituais. Um nome nos dá, segundo esta tradição, um destino, um poder, uma fraqueza. Apagar o nome de alguém dos monumentos, prática recorrente, era um ato de violência contra o “Ba” associado. O nome é assim, um veículo de som, capaz de criar os “Bau” ou espíritos no plano de existência do “Ba” ou alma, que nós hoje podemos associar ao plano astral. Alguém poderá dizer que é temerário tentar traduzir uma cultura tão distante e exótica quanto a egípcia em termos ocultistas ocidentais modernos. Tal afirmação seria sábia se não soubéssemos que o Egito é uma das fontes ancestrais de todo ocultismo e hermetismo modernos existentes no Oriente Médio e Europa, e conseqüentemente de todas as colônias européias pelo mundo. Logo não são associações exóticas, mas sim a procura das origens...

8) Sekhem: Poder dos Deuses e do Faraó. Seu hieróglifo é um bastão. É o Cetro da Autoridade e do Poder. Há vários cetros de poder e respectivos hieróglifos, e estão associados aos “mistérios” egípcios, suas iniciações, sacerdócio e magia. É tão vasto este assunto que merece um outro artigo para tratar disto. Seja como for, “Sekhem” é o poder. É a atualização das energias e poderes ocultos no ser humano. Os Deuses são expressões da força-Sekhem, logo “Sekhem” era visto como um corpo em si. Não é corpo físico, alma ou espírito, nem a energia vital, mas o poder em si do ser que despertou suas energias internas e as fez correr e obrar. Os ocultistas modernos a chamariam de Mercúrio Filosofal da Alquimia ou a Kundalini dos orientais que se move pelo corpo das Adeptas e Adepto, daí a idéia pictórica de “bastão” ou “cetro de poder” do seu hieróglifo. Na língua Copta, uma das últimas línguas derivadas do antigo egípcio já totalmente desfigurado, o termo “Sekhem” virou “Shishem”, passando a significar então o poder dos fantasmas, ou dito de outra forma, no caso das estátuas estas seriam “esculturas Sekhem”, ou imagens de poder quando habitadas pelo “Ba” do Deus que a estátua representa, ou pelo “Ba” do falecido ou do mago projetado nela, ou ainda pelos “Bau” criados pelos magos.

9) Akh: o espírito deífico, glorioso e imortal do ser humano. Aparentado aos humanos e aos Deuses, tem o significa também de “luminoso”, semelhante ao termo “Messias” em Aramaico, ao termo “Phosphorus” em Grego e ao termo “Lúcifer” em Latim Clássico, todos significando o “portador da luz” ou o iluminado que ilumina... Ao contrário da concepção própria das religiões que surgiram no Oriente Médio (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) e à semelhança das religiões Orientais (Hinduísmo e Budhismo Vajraiana ou Tibetano) tal espírito imortal não é nem bom nem mau necessariamente, podendo ser bom ou mau em suas ações dependendo como lhe tratam, como por exemplo com quem honra ou profana os túmulos e a memória daquele Akh, tanto que Akh pode ser traduzido tanto como “espíritos santificados como por demoníacas criaturas” como atesta inscrições em língua copta tardia. Seu hieróglifo é um pássaro Íbis com crista (Íbis comata), assemelhado ao hieróglifo do Ibis Sagrado (Íbis religiosa) símbolo do Deus Djehuty (que foi traduzido por Thot pelos gregos após sua invasão e conquista do Egito), Deus da Sabedoria, da Medicina, Magia, Escrita, aquele que leva as almas dos mortos ao Deus Osíris. É simbolizado pela Lua que ilumina as trevas da noite... Pode vir acompanhado pelo hieróglifo de um nobre agachado segurando um açoite, aparecendo também como determinativo de um nobre falecido através da palavra “Sah” ou simplesmente determinando um nobre genérico associado à palavra “Sheps”. Pela sua natureza imortal e associada aos Deuses, é um termo apropriado para tratar os imortais, os Antigos, os Ancestrais...Ele habita todos os “corpos” anteriores citados mas lhes transcende em, sabedoria, poder e antiguidade... sendo um com os Deuses. Sua natureza é a do Deus Djeruty (Thot), o Deus de cuja sabedoria saíram a linguagem hermética (alquimia) e as pirâmides...senhor da luz Lunar, associado ao mercúrio ou energia vital da longevidade, da magia e dos mistérios... da vida na morte.

Em egípcio antigo, me permitam compor a seguinte e singela saudação a este Ancestral “Mítico” da Arte (a grafia deve ser lida como o seria em Inglês, língua da gramática consultada, a qual não ouso mudar, lembrando que a vogal “e” não existia no antigo Egito, logo os egiptólogos a usam de forma fictícia e apenas para facilitar a escrita e pronuncia):

inedju her djeruty neter sheta em ib meses
Saudações a tua face, Djeruty, Deus oculto no coração do crepúsculo,

neb neheh sahu yaeh nef bah iteret shutu
senhor da eternidade, mestre da Lua que inunda o santuário das sombras.

Em nossa natureza íntima está, acredito, toda Arte e toda Ciência vampírica, está toda tradição, toda genealogia, nossa herança e, até mesmo, a presença e os ecos de nossos Ancestrais...

Exagero? Talvez.
Sonho? Sim... com certeza ...

Abraços fraternais

Vitriol

Bibliografia consultada

Collier, Mark & Manley, Bill, Introducción a Los Jeroglífos Egipcios, Madrid: Alianza Editorial (originalmente editado pelo Britsh Museum Press – 1998), 2003.
Gardiner, Sir Alan, Egyptian Grammar, London: Oxford University Press, 1950.
Traunecker, Claude, Os Deuses do Egito, Brasília:
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Re: A tradição do Antigo Egito ajuda a entender o Vampirismo

Postby VITRIOL (Otto) » Thu Apr 23, 2009 12:43 pm

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