COMUNHÃO

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COMUNHÃO

Postby lady_sequanna » Fri Jan 16, 2009 6:38 pm

COMUNHÃO: troca energética consensual e consciente entre duas ou mais pessoas. Por vezes interpretada como sinónimo de feeding, o acto geral de recolher e consumir energia em qualquer dos seus estados, a comunhão é antes umas das suas formas, mais íntima e baseada no consentimento, passando frequentemente pela ritualizaçao do momento da transferência. O termo não se restringe à troca de energia entre vampyro e dador mas é também aplicável à que decorre entre vampyros. Existem essencialmente dois tipos de comunhão: Prânica e Sanguínea. O termo Sanguínea advém da ingestão de sangue, prática radicada no princípio de que este constitui o veículo primordial da energia vital. Considera-se Prânica a comunhão em que há troca directa de energia vital; de acordo com natureza da energia em causa pode ser Convencional, Emocional, Tântrica/Sexual, Astral. A comunhão prânica é também conhecida por psíquica ou etérica e recebe denominações diferentes conforme as circunstâncias concretas em que decorre (por exemplo, Visual ou Táctil, Casual ou Íntima, Superficial ou Profunda).


O que têm a acrescentar sobre o termo comunhão?
O conceito sugere-vos algum comentário?
Que experiência têm com a comunhão?
De que forma se relaciona com a comunhão cristã?
Que outras aplicações do termo conhecem?
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Postby VITRIOL (Otto) » Sat Jan 17, 2009 12:36 pm

Saudações Lady_Sequanna !

Bem me ocorre que a comunhão energética pode ser concebida como uma forma sublimada e sublime de amor.

Assim como há muitas formas de amor, há muitas formas de comunhão.
Em todas as relações de amor há formas de troca.
E assim como há varias formas de comunhão como Lady_Sequanna nos informa, assim também há muitas formas de amor.

Entre colegas de trabalho, quando há harmonia, há trocas em uma pré-amizade. Entre amigos há trocas de pensamentos, emoções, carinho e afeto. Entre amantes há trocas, e o ato sexual, biologicamente falando, pode ser concebido como uma forma de troca consensual de “fluidos” corporais entre ambos os envolvidos.

Penso que o vampirismo não precisa ficar fora desta lista de relações amorosas. Na verdade pode ser mesmo a forma mais arrebatadora de amor, que concebo. Me refiro evidentemente não ao vampirismo superficial (que também é uma forma superficial de amor...um flerte, digamos...rz), mas estou falando da comunhão profunda.

Evidentemente a comunhão profunda deve ser consensual e consciente de ambas as partes, pois do contrário, seguindo estas comparações, penso que a comunhão profunda não consensual é uma forma de estupro espiritual, muito mais condenável do que o certamente já inaceitável e abjeto estupro físico/material.

Na comunhão profunda, na minha concepção do assunto, é como se dois recipientes de água lentamente se fundissem...as bolhas auricas lentamente fluíssem suas substâncias uma dentro da outra...não só no plano etérico/prânico mas também nos planos astrais e mentais, sendo como cair nos abismos do consciente e inconsciente do outro...é mergulhar e ser mergulhado...é “tocar” as emoções, a mente e o Eu Superior e Imortal do outro...tão diferente de nós...o que pode ser desnorteante pois se está penetrando em um verdadeiro universo...naquele ser antiqüíssimo que cada um de nós é...é desnudar-se numa intimidade inconcebível. É sentir-se penetrado pelas correntes etéricas do outro até os ossos...é um êxtase. Mas é perigosíssimo, pois cria, conforme diz a Michelle Belanger em seu Codex, uma ligação profunda com aquela pessoa, que poderá durar por encarnações e além...

A Comunhão vampyrica, penso eu, é uma das formas mais sofisticadas de amor, um amor ainda quase não concebível para nossa cultura materialista. Como o amor, este “fogo” que nos ilumina, é uma das chaves mestras da nossa alquimia interior, quer entre os alquimistas alexandrinos, medievais, Sufis e no Yoga ou mais exatamente no Bacti e Tantra Yoga (que nada tem haver que com estas posições sexuais que a internet mostra), assim a comunhão vampyrica pode ser uma abordagem segura, que se realizada com conhecimento de causa! pode nos dar acesso ao nosso fogo secreto... fonte de toda sabedoria oculta...inerente ao nosso Eu Imortal... que já se reencarna por eras...um ser mais antigo que as montanhas da terra.

Bem é o que me ocorre, mas certamente o assunto é vasto e fascinante !

Abraços fraternais !
Frater VITRIOL (Otto)
OM KRING KALIKAYE NAMAH AUM
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