by VITRIOL (Otto) » Sat Jan 17, 2009 12:36 pm
Saudações Lady_Sequanna !
Bem me ocorre que a comunhão energética pode ser concebida como uma forma sublimada e sublime de amor.
Assim como há muitas formas de amor, há muitas formas de comunhão.
Em todas as relações de amor há formas de troca.
E assim como há varias formas de comunhão como Lady_Sequanna nos informa, assim também há muitas formas de amor.
Entre colegas de trabalho, quando há harmonia, há trocas em uma pré-amizade. Entre amigos há trocas de pensamentos, emoções, carinho e afeto. Entre amantes há trocas, e o ato sexual, biologicamente falando, pode ser concebido como uma forma de troca consensual de “fluidos” corporais entre ambos os envolvidos.
Penso que o vampirismo não precisa ficar fora desta lista de relações amorosas. Na verdade pode ser mesmo a forma mais arrebatadora de amor, que concebo. Me refiro evidentemente não ao vampirismo superficial (que também é uma forma superficial de amor...um flerte, digamos...rz), mas estou falando da comunhão profunda.
Evidentemente a comunhão profunda deve ser consensual e consciente de ambas as partes, pois do contrário, seguindo estas comparações, penso que a comunhão profunda não consensual é uma forma de estupro espiritual, muito mais condenável do que o certamente já inaceitável e abjeto estupro físico/material.
Na comunhão profunda, na minha concepção do assunto, é como se dois recipientes de água lentamente se fundissem...as bolhas auricas lentamente fluíssem suas substâncias uma dentro da outra...não só no plano etérico/prânico mas também nos planos astrais e mentais, sendo como cair nos abismos do consciente e inconsciente do outro...é mergulhar e ser mergulhado...é “tocar” as emoções, a mente e o Eu Superior e Imortal do outro...tão diferente de nós...o que pode ser desnorteante pois se está penetrando em um verdadeiro universo...naquele ser antiqüíssimo que cada um de nós é...é desnudar-se numa intimidade inconcebível. É sentir-se penetrado pelas correntes etéricas do outro até os ossos...é um êxtase. Mas é perigosíssimo, pois cria, conforme diz a Michelle Belanger em seu Codex, uma ligação profunda com aquela pessoa, que poderá durar por encarnações e além...
A Comunhão vampyrica, penso eu, é uma das formas mais sofisticadas de amor, um amor ainda quase não concebível para nossa cultura materialista. Como o amor, este “fogo” que nos ilumina, é uma das chaves mestras da nossa alquimia interior, quer entre os alquimistas alexandrinos, medievais, Sufis e no Yoga ou mais exatamente no Bacti e Tantra Yoga (que nada tem haver que com estas posições sexuais que a internet mostra), assim a comunhão vampyrica pode ser uma abordagem segura, que se realizada com conhecimento de causa! pode nos dar acesso ao nosso fogo secreto... fonte de toda sabedoria oculta...inerente ao nosso Eu Imortal... que já se reencarna por eras...um ser mais antigo que as montanhas da terra.
Bem é o que me ocorre, mas certamente o assunto é vasto e fascinante !
Abraços fraternais !
Frater VITRIOL (Otto)
OM KRING KALIKAYE NAMAH AUM